Capítulo 2: Um Leque de Possibilidades: Materiais

Estava na hora de começar. O grande propósito: criar um espetáculo unipessoal que partisse da solidão na sala de ensaio e prescindisse de um olhar externo que escolhesse e dirigisse a proposta cênica. Os pressupostos estavam ali para me guiar por um caminho que só eu mesmo poderia construir. No...

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Detalles Bibliográficos
Autor Principal: González Betancur, Juan David
Otros Autores: https://orcid.org/0000-0003-4309-162X
Formato: Desconocido (Unknown)
Publicado: 2020
Materias:
Acceso en línea:http://hdl.handle.net/11634/28643
Descripción
Sumario:Estava na hora de começar. O grande propósito: criar um espetáculo unipessoal que partisse da solidão na sala de ensaio e prescindisse de um olhar externo que escolhesse e dirigisse a proposta cênica. Os pressupostos estavam ali para me guiar por um caminho que só eu mesmo poderia construir. No entanto, a pergunta principal era qual seria o meu ponto de partida. Encontrei a resposta nas palavras de Odete Aslan (1979), citadas no primeiro capítulo, quando define a noção de ator-criador a partir da nostalgia daquele que não pode criar um objeto artístico concreto (como o escritor, o pintor ou o compositor). Resistente àquela ideia mais tradicional do ator que não pode por si mesmo ser o criador de sua obra, a chave deveria se encontrar nos meios que usam aqueles outros artistas.